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UMA BREVÍSSIMA HISTÓRIA EVOLUTIVA


É evidente que, até hoje, ainda não se tem um delineamento conceitual de vida. Sem dúvidas, se torna mais fácil a operacionalização do referido termo, uma vez que ele implica em uma série de fatores para além da lógica histórica do nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer. Partindo desse pressuposto, já são percebidas discussões acerca das formas de vida. Tais facetas podem ser representadas segundo a lente de estudo que se elege – por exemplo, vida psíquica, vida social ou vida espiritual. Sendo assim, de um jeito ou de outro, operacionaliza-se vida de forma interdisciplinar (DAMINELI & DAMINELI, 2007). Nesse caso, tal discussão permite que uma outra venha a ser posta em voga: a evolução da vida.

Mediante o embate proposto, denota-se um alcance de estudo ainda embaraçado no que se refere aos primórdios dos organismos. Tal afirmativa é retomada por Damineli & Damineli (2007), quando cita que os primeiros seres (unicelulares) datam do período Pré-Cambriano (570 M. a.). Todavia, identifica-se que tal análise poderia, no campo teórico, se estender rumo aos 3,5 bilhões de anos, fato este que dificulta os estudos, uma vez que as rochas que podem abrigar possíveis fosseis são raras. Nesse contexto, os autores ressaltam que é fato a genética, quando propõe a diversidade biológica, também se debruçar sobre as questões relacionadas aos agentes externos que vieram a influenciar a evolução dos seres vivos – tais como radioatividade ambiental, raios cósmicos e agentes químicos.

Para o referido assunto, Anaxágoras (~500-428), Aristóteles (384-322), Louis Pasteur (1822-1895), Charles Darwin (1809-1882) e Oparin (1894-1980) se apresentam como nomes notórios no que diz respeito o estudo sobre a evolução dos seres vivos. Darwin, por exemplo, em sua proposição acerca da seletividade natural, teve sua metodologia de observação pautada nos aspectos biogeografia (como os organismos se distribuem), anatomia comparada (semelhanças e diferenças), embriologia (desenvolvimento embrionário) e paleontologia (análise dos fósseis) (EL-HANI & MEYER, 2009).

Para o fim deste texto, El-Hani & Meyer (2009), apresenta uma árvore da vida, presente na obra A origem das espécies, de Charles Darwin. Essa, por sua vez, representa a transmissão de características de ser para ser, desde um ancestral comum – fato esse que caracteriza a essência da perspectiva evolucionista. A partir da referida representação, uma ramificação pode ser evidenciada, de tal forma que o ser humano, ao longo de milhares – ou bilhões de anos – ocupa apenas uma pequena parte de tal jornada evolutiva.

REFERÊNCIAS

DAMINELI, Augusto; DAMINELI, Daniel Santa Cruz. Origens da vida. Estud. av., São Paulo , v. 21, n. 59, p. 263-284, Apr. 2007 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142007000100022&lng=en&nrm=iso>. access on 02 June 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142007000100022.

EL-HANI, Charbel Niño; MEYER, Diogo. A evolução da teoria darwiniana. ComCiência, Campinas, n. 107, 2009 . Disponível em <http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542009000300011&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 02 jun. 2019.


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