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Genética Animal

      O melhoramento genético basicamente tem por objetivo a obtenção dos genótipos superiores. Este processo altera a frequência dos alelos, ou seja, os alelos que produzem características desejadas têm suas frequências aumentadas enquanto que os alelos que produzem características indesejadas têm suas frequências reduzidas. Para se alterar as frequências dos alelos são empregados dois procedimentos: a seleção e o cruzamento. Dessa forma, é possível obter os genótipos superiores, que são aqueles que contêm as melhores combinações gênicas, os quais apresentam um melhor desempenho.

      Desde os primórdios da civilização humana, o melhoramento já era realizado, pois nossos ancestrais sempre retinham em seus rebanhos os animais mais produtivos, aqueles que resistiam as certas doenças. Portanto, eles já praticavam a seleção. Uma vez selecionado os melhores indivíduos, é possível cruzá-los e obter progênies ainda mais produtivas (cruzamento). Mas, naquela época, o melhoramento era realizado sem base científica e se baseava única e exclusivamente na avaliação visual.

      O melhoramento animal tem por finalidade aperfeiçoar a produção dos animais que apresentam interesse para o homem. Sabe-se que o fenótipo de um indivíduo nada mais é que o produto da interação genótipo e meio ambiente. Sendo assim, pode-se elevar a produção dos animais domésticos através de dois tipos diferentes de melhoramento, pois, se a produção depende do patrimônio genético do indivíduo e do ambiente, está claro que se for aperfeiçoado o meio, a produção sofrerá um acréscimo relativo aquela modificação. Este tipo de trabalho recebe a denominação de melhoramento ambiental. Por outro lado, se levado em conta o aprimoramento do genótipo do animal (através de seleção), a melhoria genética é observada.

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