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A Genética Forense na resolução de crimes

A genética forense pertence às ciências forenses, que utiliza por meio do material genético a identificação dos indivíduos envolvidos em uma determinada investigação, seja a de parentesco, a da criminalística ou da identificação. No ramo criminal, busca analisar achados biológicos humanos, como sêmen, cabelo, saliva, unha, pele, sangue, e a assim, achar o feitor do crime, mediante o trabalho conjunto entre a polícia e áreas forenses. Além disso, é necessário um seguimento de procedimentos específicos para todas as etapas do processo, pois, em uma cena de crime é comum encontrar-se um grande numero de amostras biológicas que podem estar envolvidos no ocorrido ou não. As evidências físicas que não são coletadas, documentadas e preservadas de modo apropriado não possuem valor científico em investigações criminais. Para a correta identificação de criminosos a partir da análise de DNA e a manutenção da cadeia de custódia.

As evidências localizadas em cenas de crime devem ser, independentemente das condições, fotografadas antes de tocadas ou movidas. A sua localização relativa no ambiente e as condições do material devem ser documentada através de fotos, filmagem ou, na ausência destes recursos, por meio de esquemas e relatórios detalhados. Ao receber as amostras, o laboratório forense deve verificar e registrar a presença e o estado do empacotamento, dos selos e etiquetas. Os dados sobre a evidência devem ser verificados. Caso se realize algum teste preliminar no material, este procedimento deve ser registrado.

Em suma, o processo de identificação de crimes utilizando a Genética Forense consiste em 4 etapas básicas:

1) Durante um exame de um local de crime, os peritos colhem os materiais biológicos disponíveis na cena do crime, do suspeito e da vítima. Esses vestígios são fundamentais para identificar o autor de um crime ou inocentar um suspeito.

2) Os vestígios biológicos coletados, são encaminhados para um laboratório forense , onde o Perfil de DNA é identificado.

3) Os Perfis Genéticos assim levantados são , então, inseridos nos Bancos de dados de Perfis Genéticos.

4) As identificações realizadas por meio da coincidência de Perfis Genéticos são consignadas pelo Peritos Criminais, sob forma de um Laudo Pericial.

Após, o processamento da cena de crime, é necessária a realização do exame de DNA em laboratório, que consiste na Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), que consiste, inicialmente, no tratamento por uma amostra resistente ao calor, a Taq DNA polimerase, que reage em locais específicos. A amostra é submetida ao calor, para que a dupla fita se separe, e depois resfriada a uma temperatura para que a enzima sintetize conjuntos de nucleotídeos, denominada de DNA alvo, que se repetem naquela amostra, sendo esse procedimento repetido diversas vezes. Em seguida, é realizada a Eletroforese, onde as amostras são colocadas em um gel, geralmente de poliacrilamida, e assim as moléculas de DNA são separadas de acordo com o tamanho, forma e compactação. Assim, por meio da comparação das bandas obtidas da eletroforese de cada amostra coletada na cena de crime e do suspeito, pode-se visualizar a compatibilidade ou não do material biológico. (Ver imagem 1)

Imagem 1: Resultado de PCR seguida de eletroforese.

Desde 2012 o Brasil está entre as nações que possuem um Banco nacional de Perfis Genéticos. O crescimento deste banco tem permitido à perícia fornecer informações importantíssimas às diversas investigações policiais, identificar criminosos seriais e, evidentemente, auxiliar a Justiça.

Aplicação da Genética Forense em resoluções de crimes. Disponível em: <https://ibapcursos.com.br/aplicacao-da-genetica-forense-em-resolucoes-de-crimes/> Acesso em: 27 de setembro de 2018.

Genética Forense. Disponível em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3045/Genetica-forense/> Acesso em: 27 de setembro de 2018.

Conheça como é realizada a investigação criminal por exames de DNA. Disponível em:<https://blog.ipog.edu.br/tecnologia/genetica-forense-conheca-como-e-realizada-investigacao-criminal-por-exames-de-dna/> Acesso em 27 de setembro de 2018.


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